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Senso de humor no trabalho é uma competência de destaque As conversas sobre o desempenho de executivos procuram descrever um conjunto ideal de competências, aquelas que garantiriam alta produtividade. As mais conhecidas são foco no resultado, capacidade de execução, capacidade analítica e competência de estabelecer e sustentar relações e alianças. A minha privilegiada observação do cotidiano, em função da extensão da minha rede de relações depois de anos atuando como professor e headhunter, me permite acrescentar uma competência que é eterna e fundamental: o senso de humor. Não me refiro ao piadismo barato, à gozação agressiva ou ao deboche. O humor é uma demonstração clara de inteligência emocional e uma competência que se destaca nas relações profissionais. Falo de sagacidade, de leitura rápida do contexto.. O humor propicia o chamado alto-astral, facilita as relações, abre as portas e diminui as resistências. É possível pensá-lo como uma habilidade, aprimorável por meio da prática? Considero o senso de humor uma competência eterna, que se desenvolve ao longo da vida de um indivíduo. Desde criança a pessoa tem maior interesse (ou é estimulada) a avaliar o contexto, contar histórias e a reproduzir situações. O desenvolvimento de um olhar crítico começa na tenra infância. O bom humor é antes de tudo um sinal de que a pessoa está balanceada, que seus sentimentos e opiniões estão equilibrados. A pessoa bem-humorada pensa com o cérebro e sente com o coração. O senso de humor tem de ser perseguido, requer uma abertura para olhar o mundo por vários ângulos, pede uma mente alerta e ativa e em geral se expressa por um gesto milenar e universal: o sorriso. Sorria!
Fonte: Você S/A Autor: Luiz Carlos Cabrera
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