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Organizações Mágicas Iniciamos uma nova era de pensamento, sentimento e atitude. Estamos despertando para o que realmente importa e faz sentido em nossas vidas. A busca da espiritualidade, de um amor mais puro, pessoas do bem e principalmente de um mundo mais justo, serão as prioridades. O mundo corporativo e as organizações estão inseridos neste novo momento, onde temos uma nova geração com crianças cristal que trazem luz, jovens inquietos que sabem principalmente o que não querem e adultos mais conscientes, com a necessidade de uma vida equilibrada e com sentido. Empresas que não tiverem um novo olhar em relação a gestão de pessoas, terão muita dificuldade em competir e criar modelos de negócios imbatíveis. Ideias, conceitos, produtos, projetos, inovação, desempenho, equipes de excelência, geração de valor e sonhos, sem as pessoas, simplesmente não existem. Daqui para frente, uma empresa que não tiver pessoas com a mente leve, que permita criar, sonhar e ter o coração feliz, também não existirá. Esta nova organização será muito mais atenta para o ser humano e sensível a tudo e a todos. Isto fará com que os líderes sejam diferentes do que temos hoje em todas as áreas. A liderança reflete a cara, coração e alma de uma organização. Se tivermos líderes iluminados, visionários, inquietos, inspiradores e que se importam de verdade com as pessoas, teremos uma empresa mágica e percebida assim. Entretanto, se tivermos lideres ruins, egocêntricos, sem noção, sem carisma ou com discursos vazios, teremos uma empresa da mesma forma, sem graça e com pessoas sem sonhos, tristes e querendo sempre ir embora. As empresas com lideres sem noção, terão equipes e profissionais extremamente obedientes, ansiosos, medrosos, individualistas e consequentemente medíocres para este novo mundo. O novo modelo de gestão precisa ser transparente, verdadeiro, justo, desafiador, tendo como foco desenvolver pessoas únicas e não gerar valor apenas para seus acionistas, mas para sua equipe, comunidade, cidade, estado, país e universo. Estas empresas terão como prioridade uma comunicação fácil, onde cargos serão mera formalidade, as pessoas terão sua importância e valorização pelo que elas possam compartilhar e contribuir com a empresa, em cada ideia ou projeto que possa surgir. O sonho será comum e todos estarão alinhados com o posicionamento e estratégia da organização. Outro ponto importante é a cultura organizacional e que muitos se esquecem na criação das estratégias. Todos os movimentos precisam estar alinhados e coerentes com a cultura da organização. Se não estiverem, teremos um empresa travada, de mentira. Não adianta termos um planejamento agressivo, inovador e espetacular em uma organização onde a cultura é conservadora, padrão e controladora. Em muitos casos, teremos que mudar até a cultura para mantermos a organização viva. Não existe certo ou errado e sim, cultura, estratégia e perfil de profissional totalmente desalinhados e incoerentes entre si. O que destrói as empresas é exatamente o desalinhamento entre tudo isto. Neste novo conceito de gestão o discurso, sinais e desejos são obrigados a serem coerentes com a prática e atitude dos seus lideres. Neste novo olhar, o produto ou serviço continuarão sendo importantes, mas o maior tempo será gasto na criação de modelos de negócios únicos, cuja premissa é de ter pessoas felizes e inspiradas (precisamos mais que pessoas apenas motivadas). Quem tiver equipes com alto poder de reação somente, também terá muitas dificuldades. As equipe deste novo momento, precisam ter alto poder de antecipação e resiliência. As palavras impossível, sempre foi assim, ele que mandou, mercado é assim, isto é normal e eu fiz, jamais serão usadas. Os horários de trabalhos serão mais flexíveis e as pessoas serão tratadas de forma diferente, pois elas são diferentes, inclusive com motivações diferentes. O que pode e deve existir de comum, são os sonhos e desejos, pois todos queremos saber porque estamos lutando, para onde estamos indo, o que está acontecendo, sermos reconhecidos, respeitados e sim, pasmem, tratados com carinho. Quem não gosta de carinho ou de dar carinho, precisa de um bom analista. Enfim, teremos empresas com alma, divertidas, leves, abertas ao novo e com pessoas e líderes que inspiram, se importam e que tem como objetivo criar organizações mágicas para que todos no final do dia tenham o sentimento de que valeu a pena e que tiveram uma boa experiência.
Fonte: Artigo Gilmar Lima Autor: Gilmar Lima
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